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domingo, 26 de fevereiro de 2012

18/02/2012 - 09h00 | ÁGUA PDF E-mail
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Prefeitura retira famílias da Fonte Áurea  

A Prefeitura de Poá cumpriu uma determinação da Justiça e retirou 14 famílias que moravam perto da Fonte Áurea, mas alguns moradores continuam no local e a situação deles ainda está indefinida. Enquanto isso, o Córrego Tucunduva, que fica bem perto das moradias, continua a receber todo o esgoto.

Há mais de 50 anos o terreno é ocupado por famílias que na época não tinham onde morar. Muitas pessoas foram criadas e viveram na área irregular sem se incomodar com aluguel, contas de água e luz. Pequenos casebres foram erguidos desordenadamente. Como no local nunca existiu rede de esgoto, os moradores jogavam tudo no córrego, que passa bem próximo ao terreno invadido. Um pedaço da área é particular, mas a maior parte pertence à prefeitura.

Mesmo com tanto tempo de ocupação, em novembro de 2011, o Ministério Público deu um prazo de 60 dias para que 14 famílias que ocupavam a parte pública do terreno deixassem o local. Em janeiro a polícia cumpriu a ordem e máquinas começaram a demolição das casas. Todos tiveram que sair. As 11 famílias que restaram só continuam no local porque o terreno foi regularizado e elas pagam impostos. De qualquer forma, a situação delas não mudou muito. A área, mesmo mais limpa e livre da maioria dos casebres, continua sem rede coletora de esgoto.

A medida do MP que exigiu a retirada das famílias foi por causa do risco de contaminação da área. O terreno está a menos de 500 metros de uma das maiores fontes de água mineral do País, a Fonte Áurea. O esgoto que corria das casas oferecia riscos para as vertentes da fonte.


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