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sábado, 28 de janeiro de 2012

www.fonteaurea.com.br
http://www.youtube.com/watch?v=e4fEoH-gEtU&t=4sh

a contaminação da água da Fonte Áurea em Poá

Diário de Suzano ed.: 9056 - 24 de novembro de 2011
Depois das polêmicas desapropriações de áreas na Vila Áurea, em Poá, o assunto do momento é a qualidade da água da fonte, já que uma determinação judicial do Ministério Público alerta para o percentual de contaminação da água em um local que não comporta uma estrutura adequada para a rede de esgoto.
"De acordo com o laudo do Instituto Adolfo Lutz e da Vigilância Sanitária, não há contaminação na fonte", afirmou o tesoureiro da entidade filantrópica União Federativa Espírita Paulista, José Luiz Quintino de Freitas, responsável pela comercialização da água. Segundo ele, a última análise foi feita no dia 20 de outubro, e é realizada a cada 15 dias.
"Estamos com 50% do limite de nitrato que é permitido. Automaticamente, se providências não forem tomadas daqui a cinco anos, vamos perder essa fonte. Por isso, não é errado dizer que é urgente uma ação. Isso deveria ter sido feito há dez, 15 anos", comentou.
De acordo com ele, gestões passadas da Prefeitura nunca se preocuparam em fiscalizar o local, para impedir que fossem construídas as moradias. "Nunca ninguém tomou providências. Essa área foi invadida, desmatada e nunca foi feito nada. Aliás, a fonte foi sempre abandonada pelos órgãos públicos. Nenhum vereador brigou, fez uma lei que consistisse em preservá-la, trabalhar seu desenvolvimento ecológico. Aqui era para ter um parque ecológico. Mas, todos preferiram fechar os olhos para isso", observou.
O tesoureiro não está equivocado, porque o assunto sequer foi mencionado na sessão da Câmara desta semana.[INTERTITULO]
TOXICIDADE[/INTERTITULO] A substância nas águas está diretamente relacionada à presença de esgoto, material orgânico. Por isso, o receio, já que as águas subterrâneas poderiam deixar de ser potáveis.
A iniciativa para desocupação do terreno tem, pelo menos, dez anos e teve início com a própria entidade. No início da década, ela - que tem sede em São Paulo - entrou com uma ação na Justiça com o intuito de fazer com que as famílias fossem removidas. No entanto, na época, o processo acabou arquivado, já que a Justiça acreditou que não haveria problema de contaminação no solo.
Em 2007 o assunto foi retomado.
Mas, dessa vez a ação foi contra a Prefeitura, já que, ao seu entender, a municipalidade demorou muito para tomar uma atitude, como a já sinalizada pela administração atual na semana passada.


 
m 15/10/2007 20:10:00 (2617 leituras)
Técnico do DNPM diz que das águas engarrafadas no Brasil, a de Poá ainda é a maior em radioatividade na fonte.


A Companhia de Pesquisa de Recursos Naturais (CPRN), órgão responsável pela fiscalização da qualidade da água potável a nível nacional, efetuou aula prática a 16 profissionais de Geologia e Química daquele departamento, na empresa que industrializa a Água Mineral Poá.
A visitação aconteceu dia 10 (out/2007) e ao todo vieram 19 pessoas, sendo três do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), responsáveis pelo treinamento dos novos técnicos.
O gerente industrial da empresa, René Rodrigues, e a técnica Maria Izabel Viveiros acompanharam os treinandos pela manhã, colocando as instalações à disposição. Ao Notícias de Poá o diretor disse que o ato de abrir as portas para este trabalho é importante e lembrou da qualidade no tratamento da Água Poá.
O responsável técnico pelo treinamento, químico Lauro de Oliveira, explicou que é a primeira vez que o treinamento prático foi feito em Poá, escolhido pela proximidade do órgão de São Paulo e pela tradição e estrutura industrial já conhecida.
Os 16 técnicos em treinamento de fiscalização biológica e química das águas vieram dos Estados de São Paulo, Ceará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Manaus, Goiás e Mato Grosso. Antes de receberem orientação prática na Fonte Áurea tiveram dois dias de treinamento teórico.
Perguntado sobre a tradição da água Poá, por ser conhecida como a melhor do Brasil, Saulo disse que atualmente a quantidade de fontes torna difícil fazer tal afirmação. Informou, porém, que em termos de radioatividade na fonte a Água Poá perde somente para as de Águas da Prata, em Minas Gerais, só que a água que brota daquelas fontes não são engarrafadas: “As Água Prata são engarrafadas de outras fontes”.
Esclareceu ainda que outros inúmeros fatores químicos da água influem na qualificação, e também por esta razão, inclusive, nenhum fabricante pode colocar no seu rótulo a sua posição no ranking de qualidade.






A estância hidromineral de Poá situa-se em terras originárias das missões Carmelitas de Nossa Senhora da Ajuda e Nossa Senhora de Lourdes, que vieram ao Brasil e se fixaram no Rio de Janeiro. Tais terras iam desde Aparecida do Norte até o bairro do Tatuapé, na capital de São Paulo.
As citadas missões venderam, anos seguidos, porções dessas terras a particulares, destacadas da gleba originária e que deram início à formação de vários núcleos habitacionais. Um destes povoados, conhecido por Vila Nossa Senhora de Lourdes, por iniciativa de alguns de seus moradores, constituiu em 1.890 o distrito policial de Poá. Lideraram esse movimento Paulo Augusto Miranda, Jorge Tomé, Narciso Lucarini e João José de Godoy.
Pela Lei Estadual nº 1.674, de 3 de dezembro de 1.919, o povoado passou a distrito de Paz. O fato de Poá ser cortada pela antiga Estrada de Ferro Central do Brasil atraiu um número sempre maior de pessoas procedentes da Capital ou da região, devido à facilidade de transportes e ao custo acessível dos terrenos e moradias.
Como conseqüência dessa evolução, Poá passou à categoria de município por força da Lei Estadual nº 233, de 24 de dezembro de 1.948, compondo-se dos distritos de Paz de Poá e Ferraz de Vasconcelos, tendo este último sido desmembrado nos termos do disposto na Lei Estadual nº 2.456, de 30 de dezembro de 1.953.
Poá esteve sob a jurisdição da Comarca de Mogi das Cruzes até 26 de maio de 1.962, quando passou à jurisdição da Comarca de Suzano. Finalmente, a Comarca de Poá estabeleceu-se em 12 de agosto de 1.967 com jurisdição sobre o município de Ferraz de Vasconcelos.
Pelo Decreto-Lei Estadual nº 245, de 20 de maio de 1.970, Poá foi elevado à categoria de Estância Hidromineral. A radioatividade de sua água (fonte Áurea) contém 42 U.M.

UMAS DAS MELHORES ÁGUA EM RADIOATIVIDADE