Representantes das Secretarias de Promoção Social, Jurídico, Segurança e
Meio Ambiente da Prefeitura de Poá, acompanharam na terça-feira, dia 3
de janeiro, a remoção da última família que ocupava a Área de
Preservação Permanente (APP) na Vila Áurea.
A movimentação
de retirada aconteceu em atendimento ao pedido do Ministério Público,
envolvendo 14 famílias que estavam morando na quadra onde existe a mina
de água mineral da Fonte Áurea. A decisão judicial objetivou garantir
proteção à nascente da Fonte, já que a ocupação dessa Área de
Preservação Permanente poderia contaminar a água.
A diretora do
departamento Jurídico encarregada do caso, advogada Renata Ruiz,
informou através da assessoria de imprensa que as famílias retiradas já
foram encaminhadas para outras moradias.
Também enfatizou que todas
as pessoas estão recebendo assistência da Administração Municipal. As
notificações neste caso começaram desde outubro.
A remoção foi feita
com todo o suporte da Guarda Municipal, Defesa Civil, Policia Militar e
das demais Secretarias Municipais envolvidas.
Renata afirmou que a
remoção das pessoas, a demolição das casas e o fechamento da área com
cerca foram determinações judiciais cumpridas integralmente pela
Prefeitura.
As famílias receberão o Aluguel Social, no valor máximo de R$ 600, por dois anos.
Outras, que se encaixam no Programa “Minha Casa, Minha Vida”, serão encaminhadas para participar do Programa.
As
unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida começarão a ser
construídas na cidade no início de fevereiro, segundo informou o diretor
de Habitação, Antônio Carlos Pereira Santos: “O prazo para que as 256
unidades (apartamentos) fiquem prontas é de 24 meses, mas a intenção é
terminar a obra antes. O empreendimento será feito no Jardim Débora”.
O
Secretário de Meio Ambiente, Carlos Setsuo, afirmou que assim que as
demolições na área terminarem será feito um plantio de árvores, para que
possa trazer de volta a composição da área preservação
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